precisamos do outono

Espaço Mulher - Você tem valor

Precisamos do outono

Entrámos em 2020 como quem entra numa prova de resistência. E chegámos ao último quarto do ano!

É verdade que o Verão nos trouxe um arejar de ideias, com sol, momentos felizes, baterias recarregadas. Mas já se avistam no calendário os dias de Outono. Mais curtos, com pouco sol e muita chuva, algum frio e aquela melancolia chata, quase entorpecedora.

Nesta altura do ano, costumo pensar: Por que razão não é sempre Verão? Tudo é tão mais fácil no verão!

Mas a vida faz-se de ciclos, de épocas, de estações. Foi assim que Deus determinou. Ele estabeleceu todos os limites da terra, formou o verão e o inverno. (Salmos 74) Portanto, conformemo-nos: enquanto esta terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.  (Génesis 8:22)

Na verdade, esta sequência de estações só confirma a perfeição de Deus. Para cada tempo de êxtase, há um tempo de repouso. Um equilíbrio que se restabelece. Não há só tempo para rir, dançar, amar, edificar. Também há o tempo de crise. O tempo de chorar, de rasgar, de perder, de parar. (Eclesiastes 3) E, em ambos, crescemos e aprendemos.

Talvez não gostemos muito desta perspetiva da vida. Mas ela é mesmo assim. Uma prova de resistência com várias etapas. Uma jornada. E olhar para a natureza ajuda-nos a entendê-la.

Para cada ciclo que começa, há uma estação que se despede, deixando tudo o que ela ensinou. Uma etapa superada. Uma lição que guardamos. Gostaríamos que o equilíbrio se restabelecesse automaticamente. Mas tenho para mim que “automático” é uma palavra que não faz parte do dicionário de Deus. O lavrador espera com paciência o precioso fruto da terra, até que receba a chuva temporã e serôdia. Devemos também nós ser pacientes e fortalecermos os nossos corações. (Tiago 5:7) Nada é de repente. Precisamos do Outono para colher os frutos , desacelerar, desprendermo-nos do que já não presta e fortalecermo-nos. No quentinho do coração.

Neste último quarto do ano, porque não fazer um restart?
Pare um bocadinho. Fortaleça-se. Ore. Estude. Planeie. Escreva num caderno. Olhe para a frente e proponha-se a uma nova etapa. Os tempos podem ser duros, as notícias desanimadoras, mas a jornada ainda não acabou. E você vai vencer! Em tudo temos sido atribulados. Por fora combates, temores por dentro. Mas Deus, que consola os abatidos, nos ajudará sempre. (II Coríntios 7)

“Mãe de três”

#motivação #recomeço #fé #perseverança #outono

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estou velho e agora

Estou velho, e agora?

“As pessoas crescidas gostam de números. Quando lhes falam de um amigo novo, nunca perguntam nada de essencial. Nunca perguntam: «Como é a voz dele? A que é que ele gosta mais de brincar? Faz coleção de borboletas?»
Em vez disso, perguntam: «Que idade tem? Quantos irmãos tem? Quanto é que ele pesa? Quanto ganha o pai dele?» Só então julgam ficar a saber quem é o vosso amigo.”
(“O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry

Vivemos na era dos números. Habituamo-nos a pensar que somos os números que carregamos. Sobretudo os números da idade e do salário.

Mas a vida, felizmente, teima em discordar. Não somos matemática. Não somos números e os números não definem a nossa essência.

Naturalmente, como coordenadas, estes números ajudam-nos a ajustar comportamentos. A encontrar o nosso lugar ao longo do percurso da vida.
“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.”
(1Coríntios 13)

A isto chamamos crescer. Amadurecer. Envelhecer.

Sim, é um facto: nós envelhecemos! E ninguém pode mudar isso! O problema está em não sabermos envelhecer. Não é uma fatalidade. É uma dádiva! É um privilégio! Não é um dia a menos. Se aprendermos a contar os nossos dias, somando-os em vez de os subtrair, então o nosso coração alcançará sabedoria. (Salmos 90) E alegria! E muita gratidão por cada cabelo branco, por cada lição aprendida, por cada provação superada.

Em certas culturas, como a japonesa e a índia, os mais velhos são honrados. O conselho sábio do ancião é desejado. A idade é apreciada. Porque é preciso viver para saber do que a vida é feita. Todavia, o frenesim da cultura ocidental encosta os mais velhos a um canto. Esquecidos. A pandemia veio piorar as coisas. E o que deveria ser um processo natural, recompensador, uma coroa de honra (Provérbios 16), acaba por ser um pesado fardo.

Se é novo, respeite os mais velhos e prepare-se para a sua vez. Estamos todos na corrida!

Se é mais velho, parabéns! Viveu o que mais ninguém alguma vez viverá. A sua vida, uma coleção de dias, entre erros e vitórias, é inédita e irrepetível. Em nenhum outro tempo, e em nenhum outro lugar, alguém viverá uma vida exatamente igual à sua. Você criou uma história única!

Esteja recetivo ao que a vida ainda tem reservado para si. Mantenha-se apto para ensinar. Que  legado quer deixar para os que ficarão depois de si? Que memórias terão de si? Que lições poderá ainda partilhar? A sua corrida não acabou. Agora que está mais velho, de cabelos brancos, agarre-se a Deus mais do que nunca, para que possa falar da Sua força e do Seu poder às futuras gerações. (Salmos 71).

“Mãe de três”

#motivação #idade #envelhecer #legado

pensamentos

Pensamentos

Pensamentos. Quão engraçado é como algo invisível pode moldar a nossa vida e pode-nos fazer ser maiores ou pode-nos destruir. Algo que só nós vemos, algo que só está dentro de nós, que nós é que criamos (com alguma ajuda por vezes) e que tem tanto poder sobre nós.

Penso que nós, mulheres, somos peritas neste mundo dos pensamentos. Inventamos mil cenários, do mais fantástico ao pior, deixamos diversas ideias borbulhar dentro de nós, permitimos que pequenas sementes cresçam e se transformem em definidores de vida.

Quão curiosa é a importância que damos a algo insignificante, não acham? Como é que deixamos as coisas chegarem aonde chegam?

Por vezes, o nosso cérebro transforma-se numa produção superior à de Hollywood em menos de cinco segundos e transforma o resto do nosso dia.

Sabem qual o valor que algo pode ter? O valor que lhe damos. Nada mais, nada menos. Daí alguém achar “fácil” dar 10 milhões por uma casa e outra já achar “fácil” dar 50 euros por uma base. Porquê? Porque tem valor para essa pessoa. Isto para dizer o quê (perguntam vocês)? Para dizer que os pensamentos têm o valor que lhes damos.

São pensamentos que nos atormentam? Que nos deixam com medo, ansiedade? Nós é que lhes damos palco e plateia. Queremos realmente dar espaço, palco, plateia e ainda uns aplausos finais a esses pensamentos na nossa vida?

Não somos inteiramente responsáveis por quem coloca a semente do pensamento ou quando, mas somos plenamente responsáveis pelo seu crescimento e pela forma como vai afetar a nossa vida.

Eu não vou mais entreter aquilo que não quero, e você?

 

“Lady M”

#ladym #pensamentos #decisoes #escolheoteucaminho

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a eterna procurar

A eterna procura

Amor. Não é o que todos procuramos no final do dia?

Através da construção de um casamento, de uma família, procuramos as “nossas” pessoas, aquelas que vão estar lá sempre e que não têm outra opção se não nos amar.

Outros procuram no reconhecimento profissional. Chegam longe, mas sempre com o intuito de terem alguém que vai olhar para eles e demonstrar admiração. Admiração é o seu modo de ser amado.

Mesmo aqueles que se excluem da conversação, procuram amor na frieza da solidão, seja amor próprio, seja o engano de não precisar de algo vital. Um certo sentido de superioridade face a algo tão banal e comercial, ao qual fogem por medo de sentir.

Passamos anos a procurar, diria que a vida toda.
Procuramos no carinho dos pais em crianças, na atenção dos amigos em adolescentes e noutra pessoa o resto da vida.

Procuramos amor, mas estamos sujeitos a dá-lo?

Não digo o amor lamechas, ou o amor fofinho, ou mesmo o amor cinematográfico. Estou a falar do amor verdadeiro. O amor do “não gosto de ti neste momento, mas amo-te sempre”. Sabem?
Aquele amor no qual o outro pode pisar, chatear, fazer trinta por uma linha, mas nós continuamos lá, continuamos a ajudar, a amar.
Não podemos procurar o que não temos para dar.

Um amor de “conto de fadas” não existe, nada é perfeito como nos filmes, nada é tão “fácil” como nos livros. Esse amor não é real. Mas um amor verdadeiro? Um amor que sofre, que tem paciência, que está sempre lá, que nunca desiste? O verdadeiro amor existe. Deus ensinou-nos a tal através do exemplo.

Podemos continuar na ilusão a vida toda, mas se queremos viver uma vida real, onde a pessoa e as circunstâncias não são perfeitas, mas o amor é, basta-nos decidir e deixar que o exemplo da mudança fale mais alto.

Amor. Não é o que todos procuramos no final do dia? Em Deus o encontramos. Para nós e para os outros.

“Lady M”

#amor #eternaprocura #verdadeiroamor

ansiedade -1 paz – 2

Ansiedade - 1 ... Paz - 2

A vida corre e corre e nós corremos com ela.

Desde pequena que sou considerada ativa, barulhenta, stressadinha ou cineasta – aquela que faz filmes!!!

Na realidade é uma incompreensão por parte de todo o mundo! Pois, a realidade é que sou apenas extremamente atenta a cada pormenor, a cada coisa que acontece tem da minha parte a máxima atenção e é imediatamente conectada a outras vivências e à possibilidade de daí advirem eventos futuros!

Alie-se esta bela característica ao facto de gerir coisas, acordar cedo, fazer comida, dar banho, pensar na Escola, pensar no marido, não chegar tarde, pensar no trabalho, não se pode baixar a guarda se não a família toda se atrasa… Vá, já chega, acho que já me fiz entender. É um turbilhão de pensamentos, emoções, sensações, frustrações…

Como se não bastasse ainda veio o Covid e virou todo o nosso mundo de pernas ao ar, com cuidados acrescidos, filas intermináveis, pessoas ansiosas, vezes incontáveis de “não ponhas as mãos aí” “ tira a boca disso”…  E quando dou por mim, aquela Paz que conheço desde bem pequena , que o mundo não consegue dar, vai-se, e dá lugar aos nervos e a uma aceleração que daria direito a multa no radar da polícia! O caos instala-se!

E agora???
Respirar devagar… Planear tudo com antecedência.  Tomar um banho quente, fazer exercício, colocar prioridades, dormir, são algumas das técnicas anunciadas e claro funcionam, colocá-las em prática vai ajudar.

MAS… O que diz o meu Pai?
Diz para em tudo Ele conhecer as minhas questões com Ação de graças.
Diz que a Paz de Deus que excede todo o entendimento (ou seja, não está dependente das circunstâncias) guarda a minha alma.
Diz que não andeis ansiosos por coisa alguma (então não me é indicado andar preocupada!).

Sim… mas… como se toma um comprimido disso?

Encontrei a minha “receita” de eleição:
> Falar com Deus e expor a razão dos meus stresses… Sim, ele não se cansa de me ouvir, e saber com Ele a melhor solução.
> Pegar no livro “Atitudes“ páginas 87 e 98 e falar isso pelo menos de 8h em 8h (3x ao dia)
> Ouvir uma musiquinha diariamente… daquelas que nos fazem saltar e abanar o capacete seja no carro, ou em casa no Wc sem ninguém ver  (Feedback, DasouldJazz , Team KK)

E não é que funciona?
Sou mesmo mimada do Pai….                                                                                                                                                                                        

“God’s Girl”

#godsgirl #mimadadopai #venceransiedade #ansiedade #paz

sobre igualdade e partilha de chocolate

Sobre igualdade e partilha (de chocolate)

Olá, o meu nome é Flor de Sal e NUNCA fui viciada em chocolate. Isto até à minha primeira gravidez. Mas não é do chocolate que eu queria falar e muito menos de gestações.

Queria falar sobre partilha. Partilha de chocolates e doces (eu não queria falar de chocolate, mas é mais forte que eu).

Tenho uma irmã com 3 anos de diferença e desde novas sempre dividimos os doces que nos davam. Não. Vocês não estão a entender. Nós medíamos as tabletes com uma régua (não confundir com as modernices dos tablets de agora) e quase que distribuíamos as migalhas que sobravam. E sempre acontecia este fenómeno: a minha irmã acabava de comer a parte dela muito mais rápido que eu e depois ia à caça da MINHA parte. E quando se tratava de chocolate, eu acabava sempre por ceder, porque… não era a minha cena.

Muitos anos depois, revejo-me a fazer o mesmo por casa. É para dividir fatias de pizza? Vamos a isso… É para dividir fatias de bolo? Nem brinquem comigo. Fazer arroz a mais? Nem pensar, tudo feito à medida do estômago de cada um.

Se sou capaz de deixar de comer uma fatia de bolo para dar às minhas filhas? Por quem me tomam? Claro que sim!

Se também sou capaz de comer uma fatia de bolo às escondidas para elas não verem?

Quem nunca o fez que (me) atire a primeira fatia.

Posto isto, o meu marido diz que detesta quando eu me ponho a dividir comida.

“Deixa-nos comer à vontade!!”.

Ok. Ok. Já percebi. Que mania a minha.

Não é que eu tenha receio que vá faltar depois ou que é injusto uns comerem mais que outros. É o sentimento de que consegui dividir “irmãmente” e consequentemente, todos vão ficar felizes.

Agora, se há cedências? Se há partilha do que já foi dividido? Sem dúvida!

Já aconteceu a mais nova ter comido a sua parte do chocolate e ter começado a chorar porque a mais velha ainda tinha chocolate. E o que se passou a seguir, foi algo memorável: sem eu ter dito nada, a mais velha partiu ao meio o chocolate dela e partilhou-o com a irmã mais nova. Esta parou imediatamente de chorar e deu-lhe um abraço enorme. Depois saíram as duas de mãos dadas.

Bonito, não é? Mas foi a escolha delas. E realmente, ninguém perde nada em partilhar o que tem. E se forem doces, só perde a oportunidade de ter mais açúcar no sangue. 😉

II Coríntios 8:14
“Aquilo que neste momento te sobra, que sirva para compensar o que faz falta ao outro; para que o que o outro tiver em abundância, compense no que te faz falta. É assim que se cria a igualdade
[e o equilíbrio!].”

“Flor de sal”

 #flordesal #partilha #chocolates #igualdade

querido diário

Querido Diário

Estamos em 1993. Eu com os meus 11 anos, franzina e com óculos de massa maiores que a minha cara, inicio o meu primeiro diário. Sim. Daqueles com um cadeado que se abre com um gancho, capa grossa com ursinhos e folhas perfumadas.

Talvez a maioria das miúdas ficasse com o diário a meio para nunca mais voltar a escrever nele, mas eu escrevi diários até aos meus 18 anos (e antes que deliberadamente me chamem “nerd” enquanto tossem a fingir, leiam isto até ao fim).
Escrevi uns 10 ou 11 deles. Completos.

Ficaram registados vários momentos marcantes…
Como me senti ao ter chegado o “Benfica” pela primeira vez (quem é mulher sabe…);
Como foi o meu primeiro beijo (adianto que foi deprimente);
Como era o meu dia-a-dia na escola – do 6º ano ao 12º ano!
Como superei desilusões amorosas;
O momento em que conheci o meu atual marido (eramos miúdos de 14 anos, que lindos);
Poemas, Teses sobre a Vida e sobre Parvoíces.

Aliás, sempre tive uma regra própria: nunca registar nem descrever maus momentos, para que no futuro não me lembrasse deles. Mas eles ficam… Mas não moem, por isso, continuemos.

Naquela altura, o meu sonho era ter uma filha para que numa espécie de “herança-concedida-estando-ainda-viva”, ela pudesse ler e conhecer a sua mãe sem filtros (eu lá sabia o que isso era naquela altura…) e quem sabe, o meu eu de 12, 14, 16 ou 18 anos, pudesse ajudá-la a ultrapassar ou compreender as cenas da vida.

A boa notícia é que ela (a mais velha) já sabe ler e poderia se identificar já com o primeiro diário! Teria tanto para ler… E eu ficaria tão feliz, assistindo a um sonho concretizado de lágrimas nos olhos e mão no peito.

A má notícia é que todos os diários neste momento devem estar compactados num aterro sanitário a largos metros de profundidade do solo. Ou numa perspetiva mais romântica (mas igualmente triste), as várias páginas repletas de sonhos e momentos únicos de adolescente, devem ter sido transformados em rolos de papel de cozinha.

O que aconteceu? Perguntam vocês.
A minha mãe despachou-os numa limpeza. Daquelas limpezas em que vai tudo atrás.

Não esperavam este desfecho, pois não? Nem eu.
Mas aqui estou, porque eu não sou aquele diário (sim, eram mais de 10, mas isso agora não interessa). Mas sabem que mais?

Passará o céu e a terra, [incluindo os diários escritos por uma adolescente qualquer] mas as Minhas Palavras jamais passarão”. (Mateus 24:35)

Guarda o que foste. Esquece o que não acrescenta. Vive o presente como um Presente DELE.
Com ou sem diário, cá continuamos a deixar as nossas marcas no dia-a-dia!

P.S. E sim. A minha querida mãe está perdoada.

“Flor de sal”

#diario #paginasdehistoria #flordesal #guardaroqueébomdeguardar #maeefilha 

a pandemia do diabo

A pandemia do diabo

Diante dos últimos acontecimentos em que o mundo está mergulhado, vamos fazer uma comparação com a nossa vida espiritual. O mundo todo foi atingido por um vírus que ameaça a vida humana.

O que sabemos sobre o vírus que ataca o nosso corpo, tal como o diabo ataca o nosso espírito?

1- SEM DISTINÇÃO DE PESSOAS

Tal como o vírus, o diabo não faz distinção de quem será atacado. Ricos, pobres, brancos e negros, países mais desenvolvidos ou com menos recursos, todos temeram e têm lutado pela vida. Assim também é o diabo, não importa o tempo de igreja que temos, o título que temos, (até o nosso Senhor foi atacado (Marcos-4)). O diabo fará de tudo para nos atacar, nos afastar de Deus e da Igreja, tal coma bíblia nos diz em 1ªPedro-5;8.

2- PESSOAS NOVAS E SAUDÁVEIS

As pessoas novas e saudáveis têm menos probabilidade de serem infetadas pelo vírus. Assim também vemos aquelas pessoas que acabaram de entregar a sua vida a Jesus, estão na fase do primeiro amor, servem a Deus dentro e fora de tempo, o diabo até ataca, mas o crente nessa fase tem os olhos em Jesus, confia nele, é perseverante e resiste aos ataques do diabo.

Por isso a bíblia em Apocalipse nos adverte a não perdermos o primeiro amor, a nos lembrarmos de onde caímos, praticarmos primeiras obras e nos voltarmos para Deus.

3- ASSINTOMÁTICOS

Outro tipo de pessoas são os assintomáticos, que apesar dos ataques do diabo, têm o sistema de defesa muito forte, ou seja, o escudo da fé, com o qual apaga todos os dardos inflamados do maligno. O crente está revestido com a armadura de Deus, por isso fica firme contra as astutas ciladas do diabo.

4- IDADE DE RISCO

A caminhada é longa, muitas vezes vemos crentes cansarem-se no caminho, dececionarem-se com pessoas dentro da igreja, problemas de relacionamentos, etc., a bíblia nos adverte que Jesus é o autor e consumador da nossa fé, a nossa fé começa em Jesus e deve terminar nele. Vamos ser firmes e constantes, porque o nosso trabalho não seja vão no senhor (1ªCorintios-15,58).

5- DOENÇAS QUE BAIXAM A IMUNIDADE

Muitas pessoas sofrem de certas doenças, o que aumenta muito o perigo de morte, caso sejam infetadas.

A desobediência à palavra, o pecado, a murmuração, as más companhias, a falta de perdão, o semear contendas entre irmãos, ou seja, os frutos da carne, nos tornam vulneráveis aos ataques do diabo. Por isso Jesus nos adverte em Mateus-15:19, que do coração procedem as coisas boas e más. Em Provérbios-4;23 a Bíblia nos aconselha a guardar o coração, porque dele procedem os fluxos da vida.

 

Como diz a minha filha, em pleno século XXI, quando pensávamos que o mundo estaria mais desenvolvido tecnologicamente, no ano 2020 aprendemos a lavar as mãos. Muito se fala dos cuidados a ter para não contrair o vírus, e os cuidados com a nossa vida espiritual?

Use a máscara para se afastar do pecado, do mundo, resistir ao diabo como diz a bíblia, mas tudo isso quando nos sujeitarmos a Deus. (Tiago-4;7)

Temos o nosso álcool em gel, o sangue precioso de Cristo, que foi derramado por nós na cruz do calvário, para a nossa libertação e proteção, assim com aconteceu com o povo de Deus no Egito. O anjo da morte não pode entrar nas casas do povo de Deus, porque estavam protegidos pelo sangue do cordeiro.

Para além de lavarmos as nossas mãos, vamos lavar o nosso coração. A Bíblia diz que a igreja é purificada pela lavagem, pela palavra de Deus.

 

Até aqui nos ajudou o Senhor

“Ebenézer”

#ebenézer #pandemia #covid #sanguedejesus

eu com mais de 40 com ela de 17

Eu com mais de 40 com ela aos 17

Filhos sem dúvidas é uma bênção de Deus pra nossas vidas!!

Que mãe pode negar isso??

Mas, mesmo sendo uma bênção, mesmo com todo amor incondicional, os filhos muitas vezes nos deixam doidas, de cabelos brancos e em pé!

A todo momento fazem teste drive com a nossa paciência e com o nosso coração também!

A cada dia é sempre um desafio, cada fase é diferente, cada fase tem suas dificuldades e seus aprendizados.

Eu sempre desejei que minha filha, meu bebé, crescesse logo, no meu inocente engano pensava que seria mais fácil.

Em parte, se torna mais fácil, ela ficou independente já não precisa da mãe 24 horas.

Entretanto, junto com essa independência boa, surge novos desafios.

O desafio de ser mãe e amiga, o desafio de resolver conflitos, desafio de reconhecer os meus erros, além do medo de falhar e o medo de perder o controle da situação.

Minha filha cresceu na Igreja, louvo a Deus por isso, mas é um engano pensar que por isso não haverá problemas, mesmo porque ela é jovem em um mundo cheio de tentações, fascínios e mentiras, sem mencionar que por ter 17 anos, acha que sabe tudo.

Mas hoje aprendi a ser um tipo de mãe diferente pra cada situação, posso dizer que tenho várias capas.

Quando preciso ser amiga da minha filha, visto a capa de jovem, pra descer ao nível dela, falo como jovem, faço brincadeiras de jovens, até aprendo o linguajar dos jovens de hoje, pra me enquadrar no mundo dela e tentar desvendar o que se passar naquela cabecinha.

Se for preciso corrigir ou ensinar (isso é quase sempre), visto a capa de mãe que guarda o sorriso e faço ela entender a importante dos princípios, e entender que mesmo que ela já cresceu, quem manda ainda sou eu e ela tem que seguir as minhas regras.

Se o assunto é a sua caminhada com Deus, uso a capa da mãe que viveu no mundo sem Deus, que sofreu, que aprendeu tudo do jeito mais difícil e mostro que Deus é o melhor caminho sempre.

Agora se o assunto for sobre garotos, visto uma capa que… prefiro não comentar rs rs rs rs.

Enfim, como eu consigo?

Sem Deus não seria capaz! Peço a Ele sabedoria todos os dias para que eu posso desenvolver o meu papel como mãe, de acordo com a vontade e os ensinamentos Dele. Efésios 1:17.

Mesmo com todos os desafios, não posso reclamar, pois o meu relacionamento com minha filha é de muito amor e confiança.

Mas confesso que depois dos 40 acompanhar ela aos 17, me fez reforçar o estoque de tinta para cabelo!!

“De repente 40”

#derepente40 #mãe #filha #adolescente #17anos

de repente 40

De repente 40

Meu Deus, quarentei e agora? O que muda? Estou velha?
Quando entrei na fase dos trinta, me senti ótima, me achava gata e poderosa. Mas, a preocupação começou quando avistei os 40. 🙂
Aí sim começou o questionário mental!! Estou velha? Ah mais uma gordurinha?… linhas de expressão por todo rosto… celulites… aí meu Deus!!
Mas não pude evitar os 40 chegou!! E agora, estou nessa nova fase com uma filha de 17 anos (Jesus me ajude), marido, casa, Igreja, chamada, departamentos, um cachorro e eu.

Tantas coisas pra fazer, tantas coisas pra cuidar, sem descuidar de mim, mesmo porque, agora o cuidado tem que ser maior pra evitar que a lei da gravidade não chegue mais cedo. 🙂 

São tantas coisas que quero compartilhar, tantas mudanças!! Mas neste primeiro artigo, quero falar de um assunto que começa muito cedo na vida todas as mulheres e que depois dos 40 a coisa aumenta!!!

Quero falar sobre TPM – Tensão Pré-Menstrual, podemos chamar também de:
Todos os Problemas Misturados
Tocou, Perguntou, Morreu
Tendência Para Matar
Totalmente Pirada e Maluca
Enfim, a TPM pode ser chamada várias coisas, que fazem muito sentido. 🙂

Aos 40 eu pensava que a coisa ia ficar melhor, eis que me enganei!!
Tudo fica mais intenso neste período delicado, além do stress, da ansiedade, da fome (vontade comer tudo que tem na geladeira e o que não tem também) e das emoções alterada, entrou um novo item na lista desse momento perturbador, que é AUTOESTIMA, sim ela mesma, que desde de sempre nos persegue, mas aos 40 ela passa ser mais intensa 🙂
Nada fica bom, nem a melhor roupa, o melhor sapato, nem a maquiagem profissional, nada te faz sentir feliz consigo mesma… é desesperador!!! O espelho se torna seu inimigo mortal!
Parece que todas as mulheres são mais bonitas e especiais, e que você não se encaixa em nenhum lugar. É uma luta constante na mente!! 

Mas ao mesmo tempo tenho que ser exemplo pra minha filha e para as mulheres a minha volta, além de ter toda precaução em relação ao marido, que muitas vezes não entende toda essa alteração emocional num período que varia de 7 a 10 dias todos os meses (dependendo da mulher pode ser mais).

Tenho que ter todo um jogo de cintura, e o fato de ser uma mulher mais velha (nem tanto assim) me trás a responsabilidade ser melhor. A fase de se entregar as emoções já passou, agora mesmo que tudo continua nesse período de TPM, e com uma intensidade ainda maior, tenho que ter a capacidade de gerir as situações.
O maior desafio é controlar os sentimentos quando eles gritam dentro da gente.
Mas é preciso!!! Por mais que pareça difícil, não é impossível. E essa é uma da vantagem de chegar aos 40, você descobre que é capaz de lidar com as suas emoções.

Um fato importante é que posso contar com uma força que só vem Deus, uma força chamada SABEDORIA, que só Deus é capaz de dá!… Tiago 1:5

Com certeza em mim não há forças, mas eu coloco a minha ansiedade, as minhas emoções diante de Deus, coloco os meus olhos Nele, e Ele me ajuda vencer as loucuras da mente!… II Crônicas 20:12

Então se você ainda não chegou aos 40, prepara-se, pois ele vai chegar. 🙂 
Mas confie em Deus, peça sabedoria a Ele. Mas exorto, peça sabedoria, não peça força, porque não me responsabilizo do que pode acontecer! 🙂
Toda fase da mulher é importante, mesmo as mais difíceis, mas aproveite, porque elas nos fazem mulheres melhores e mais fortes!!

Não se preocupe é possível ser feliz aos 40 sem descer do salto!!! 🙂

“De repente 40”

#derepente40 #quarentei #mulhermadura #mulherdesaltos