Amor. Não é o que todos procuramos no final do dia?
Através da construção de um casamento, de uma família, procuramos as “nossas” pessoas, aquelas que vão estar lá sempre e que não têm outra opção se não nos amar.
Outros procuram no reconhecimento profissional. Chegam longe, mas sempre com o intuito de terem alguém que vai olhar para eles e demonstrar admiração. Admiração é o seu modo de ser amado.
Mesmo aqueles que se excluem da conversação, procuram amor na frieza da solidão, seja amor próprio, seja o engano de não precisar de algo vital. Um certo sentido de superioridade face a algo tão banal e comercial, ao qual fogem por medo de sentir.
Passamos anos a procurar, diria que a vida toda.
Procuramos no carinho dos pais em crianças, na atenção dos amigos em adolescentes e noutra pessoa o resto da vida.
Procuramos amor, mas estamos sujeitos a dá-lo?
Não digo o amor lamechas, ou o amor fofinho, ou mesmo o amor cinematográfico. Estou a falar do amor verdadeiro. O amor do “não gosto de ti neste momento, mas amo-te sempre”. Sabem?
Aquele amor no qual o outro pode pisar, chatear, fazer trinta por uma linha, mas nós continuamos lá, continuamos a ajudar, a amar.
Não podemos procurar o que não temos para dar.
Um amor de “conto de fadas” não existe, nada é perfeito como nos filmes, nada é tão “fácil” como nos livros. Esse amor não é real. Mas um amor verdadeiro? Um amor que sofre, que tem paciência, que está sempre lá, que nunca desiste? O verdadeiro amor existe. Deus ensinou-nos a tal através do exemplo.
Podemos continuar na ilusão a vida toda, mas se queremos viver uma vida real, onde a pessoa e as circunstâncias não são perfeitas, mas o amor é, basta-nos decidir e deixar que o exemplo da mudança fale mais alto.
Amor. Não é o que todos procuramos no final do dia? Em Deus o encontramos. Para nós e para os outros.
“Lady M”
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