Para além dos panos

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Para além dos panos

Como dizia a minha mãe, toda a mulher tem que ter pelo menos um pano. Não sabia bem o porquê, mas a verdade é que sempre tive.

Como já referi anteriormente, uma das coisas que me impressiona é a maneira como cada povo se expressa diante de Deus, da vida, dos problemas, a noção de pecado que muitas vezes se funde com as tradições do país, fazendo com que haja um conflito em muitas pessoas quando se deparam com a verdade da palavra de Deus. Na cultura africana, por exemplo, isso não se passa somente pela maneira de estar, de dançar (modéstia à parte, dançamos muito bem), mas também na maneira de se vestir.

O tecido africano é cheio de cor, de vida, diversidade e significados.

No continente africano, o tecido africano tem vários nomes:
Pano, em Angola;
Capulana em Moçambique;
Andrika no Ghana;
Bogolan no Mali;
Adire na tribo dos Ioruba da Nigéria;
Kuba são tecidos bordados pelo povo Kuba do Congo;
E kitenge na Zâmbia.

O tecido africano pode mostrar vários aspetos da vida de uma mulher: a posição social e económica, o estado civil, e a ocasião em que é vestido tal traje.

Tem também várias utilidades, desde o amarrar crianças às costas a simplesmente amarrá-lo à cintura em cerimónias tradicionais, tendo ainda inúmeras outras funções como ser usado para peças de ornamentação, e até já chegou às grandes passarelas de moda do mundo. 

Cada tecido é um traço de identidade de cada povo, e isto só nos mostra como Deus nos fez cada um de uma maneira única e especial.

Como está escrito em Apocalipse 5:9, Jesus foi morto e com o seu sangue comprou para Deus homens de toda a tribo, povo, língua e nação.

Mesmo que diferentes, somos todos criaturas de Deus e Ele nos ama da mesma maneira.

Até aqui nos ajudou o Senhor

“Ebenézer”

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