Eu conheci meu marido aos 15 anos, eu era praticamente um “bebê” emocionalmente falando. Foi meu primeiro namorado. Ele tinha 19 anos e eu fui sua “quase” primeira namorada (quase porque a outra eu não considero namorada, durou 1 mês e acabou por minha causa hahahaha, história para outro dia)
Gostávamos das mesmas coisas, tínhamos a mesma opinião sobre tudo e vivíamos nossa bolha social cristã.
Namoramos por 5 anos e aos 20 eu me casei, tudo lindo, tudo maravilhoso….por um tempo.
Com o passar dos anos fomos apresentados a novas perspectivas, amadurecimento, entendimento e um dia percebi que aquele jovem de 19 anos pela qual eu me apaixonei já não existia, porque é normal com os anos nós mudarmos e quando as pessoas começam a namorar muito cedo é normal passar por esta fase em que já não reconhece o seu conjuge.
É lógico que eu também mudei e isto é o que acontece em muitos casamentos que terminam. Uma vez o meu bispo disse que os casais deveriam anular o palavra separação e começar a usar a palavra superação e isto me fez luz, porque enquanto eu tentasse “amar” o meu marido querendo que ele se encaixasse nas minhas expectativas eu abri os meus olhos e reaprendi a amá-lo da forma que ele era, não da forma que eu queria que fosse como o jovem de há 10 anos atrás. Este é o amor que aprendemos como o amor do tipo de Deus, amar não pelo que o outro pode oferecer, mas amar sem condições.
E hoje vejo que para um casamento ser próspero esta deve ser uma prática recorrente, deixar de tentar encaixar o outro dentro da sua expectativa e reaprender a amá-lo dia após dia, transformar o defeito em qualidade e acertar aquilo que for necessário para o bem de todos, eu disse de todos, não para o bem de um lado só.
1 Coríntios 13:4-7
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
“A_vida_sem_filtros”
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